Os três hidrocarbonetos alifáticos clorados contemplados pela NR-7 atual (tetracloroetileno, tricloroetano, tricloroetileno) são absorvidos tanto por via respiratória quanto pela pele integra. O tricloroetano (TCE) e o ácido tricloroacético (TCA) são os principais metabólitos encontrados no sangue e na urina, sendo que a proporção entre as partes eliminadas varia de uma substância para outra. O processo de eliminação dos hidrocarbonetos alifáticos clorados é relativamente lento, podendo ocorrer certo acúmulo destes e de seus metabólitos em caso de exposição frequente. Os efeitos locais devido à exposição ao agente químico são: dermatites, severa irritação nos olhos e trato respiratório superior. Os efeitos sistêmicos são depressão do SNC, problemas hepáticos, fibrilação ventricular, arritmias cardíacas, problemas renais e morte anestésica. A exposição excessiva pode acarretar narcose, cefaléia, sonolência, vômitos, náuseas e diarréia. O tricloroetano está presente principalmente nas atividades de lavagem a seco, removedor de manchas, propelentes, limpeza de máquinas. O tricloroetileno em operações de fosfatização, solventes, desengraxantes e lavagem a seco.