Exames

Nome
HIV-1 RESISTÊNCIA GENOTÍPICA AOS ANTI-VIRAIS
Palavra-chave
HIV Genotipagem ( Subtipo do HIV 1)
Resistência aos Anti-retrovirais
Mutações no gene do HIV-I
Comentários
Detecta a presença de mutações no gene pol. do HIV-1, que levam à resistência às drogas utilizadas no tratamento da infecção crônica, como os inibidores nucleosídeos e não nucleosídeos da transcriptase reversa, e aos inibidores da protease. Este teste está indicado para:
. determinar a droga anti-retroviral de escolha quando o paciente apresenta falência ao tratamento atual.
. avaliar o padrão do vírus infectante na fase aguda da infecção pelo HIV.
. avaliar o padrão de resistncia na mulher grâvida.
Devido ao acúmulo de dados relacionados à interpretação dos testes de resistência aos anti-retrovirais, será realizada uma atualização semestral da tabela de mutações relacionadas à resistência. Estamos utilizando o sistema de pontuação das mutações (mutation score) do Hospital Universitário de Stanford. O peso de cada mutação foi determinado através de estudos publicados que correlacionavam tratamento e genótipo, genótipo e fenótipo e finalmente, genótipo e evolução clínica. O laudo de interpretação do resultado apresentara 3 níveis de resistência às drogas:
-1. Sensível (0 a 14): o virus sequenciado não apresenta redução de susceptibilidade às drogas.
-2. Resistência parcial (15 a 59): a inibição do crescimento "in vitro" não é total.
Valores entre 15 a 29 indicam um baixo grau de resistência e, apesar, destes virus apresentarem redução da sensibilidade às drogas "in vitro", alguns pacientes apresentando estas cepas apresentaram resposta virológica subotima ao tratamento.
-3. Resistente (>60): estes vírus apresentam alto grau de resistência "in vitro" ou não apresentaram resposta virológica durante tratamento com os anti-retrovirais. Tanto os testes genotípicos quanto ao fenotípicos são pouco sensíveis a variantes minoritárias, presentes em um percentual abaixo de 20% do total da população viral. Como os métodos analisam os virus que estão se replicando ativamente no momento da amostragem, não são detectados vírus resistentes às drogas às quais o paciente foi exposto no passado. A descontinuação da terapia leva à proliferação do tipo selvagem que pode enganosamente sugerir susceptibilidade.